Martin Lloyd-Jones nos indica “que a maior lição que a Reforma Protestante tem a nos ensinar é justamente que o segredo do sucesso, na esfera da Igreja e das coisas do Espírito, é olhar para trás”. Lutero e Calvino, diz ele, “foram descobrindo que estiveram redescobrindo o que Agostinho já tinha descoberto e que e que já havia sido esquecido”. Por ocasião da Reforma, a tradição da igreja já havia se incorporado aos padrões determinantes de comportamento e doutrina e, na realidade, já havia superado as prescrições das Escrituras. A Bíblia era conservada longe e afastada da compreensão dos devotos. Era considerada um livro só para os entendidos, obscuro e até perigoso para a massa. Os reformadores redescobriram e levantaram bem alto o único padrão de fé e prática: a Palavra de Deus, e por este padrão, aferiram tanto as autoridades como as práticas religiosas em vigor. A um mundo que está sem padrão, e à própria igreja evangélica, que está voltando a enterrar o seu padrão em meio a um entulho místico pseudo-espiritual, a mensagem da Reforma, sobre a suficiência e integridade das Escrituras, continua necessária. Esse livro traz o brado de Sola Scriptura, com veemência e clareza, como antídoto ao veneno contemporâneo do subjetivismo e existencialismo do homem sem Deus, que teima em se infiltrar nos ensinamentos da Igreja Cristã. A própria Confissão de Fé de Westminster em seu Capítulo 1º, refletindo os ensinamentos da Reforma do Século XVI, descreve a Bíblia como sendo a “... única regra infalível de fé e de prática”. Essa é a mensagem deste livro e aquela que precisa ser pregada, com ousadia, à igreja contemporânea.
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